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Edição Atual
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                            ANO I - NUMERO 01 - JUNHO DE 2015

                    PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - BRASIL 

                                                        ISSN nnnn-nnnn 

 

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EXPEDIENTE:

COORDENADOR DA PUBLICAÇÃO

  • Prof. Adm. Dr. Emérito, Antonio César Celente, UNITEC - IEPAE, Brasil   

CONSELHO EDITORIAL

  • Profa. Dra. Fernanda Boer, UFRGS, Brasil
  • Prof. Eng. Marcelo Lima Celente, UFRGS, Brasil
  • Prof. Adm. Marcelo Noetzeld, ESPM-SUL, Brasil
  • Prof. Adm. Elimar Teixeria, FAPA, Brasil
  • Prof. Eng. Renato Boer, UNISINOS, Brasil 

SECRETARIA

  • Prof. Paulo Ricardo Pereira Dias Meyer, Universidade Tecnológica, Brasil

 

SUMÁRIO:

  • I. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO GESTOR PÚBLICO DE ESPORTES,                            
          PROFA. DANUSA ELENA ZANELLA - INSTITUTO ESPORTE BRASIL
  • II. EINSTEIN E A RELIGIÃO CÓSMICA

    PROFA. DOUTORA LYDIA  JAEGER - INSTITU BIBLINQUE DE NORGENT-SUR-MANRE


  • III. O MUNDO DAS PROVAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O USO DE MÉTRICAS

    PROF. ADM. DOUTOR EMÉRITO ANTONIO CESAR CELENTE, UNITEC, Brasil

 

 

I. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO GESTOR PÚBLICO DE ESPORTES

PROFESSORA DANUSA ELENA ZANELLA

 

RESUMO:

 

O artigo a seguir tem por objetivo fazer uma análise da percepção do gestor público do esporte perante as habilidades e competências aplicáveis em seu trabalho, fazendo inicialmente uma reflexão conceitual sobre: gestão, gestão pública e gestão pública no esporte, não esquecendo de contextualizar essas competências e habilidades.  Através do referencial teórico e pesquisa qualitativa com alguns gestores esportivos que atuam nos setores públicos do estado do Rio Grande do Sul, faremos uma descrição perante uma visão idealizada por alguns autores/gestores e pontuaremos sua aplicabilidade na realidade da atual administração das políticas públicas de esporte.

  

ABSTRACT:

 

The following article aims to analyze the perception of the sport utility manager before the skills and apply skills in their work, initially making a conceptual overview: management, public administration and public management in sport, not forgetting to contextualize these skills and skills. Through the theoretical framework and qualitative research with some sports managers who work in public of the Rio Grande do Sul state sectors, we will make a description before a vision conceived by some authors / managers and pontuaremos its applicability in fact the current administration of public policies for sport .

 

PALAVRAS - CHAVE: Gestão pública, Gestão pública educacional, competências e habilidades do gestor público, Gestão do esporte e lazer.

  

Gestão pública

Para falarmos do gestor público devemos primeiramente, definir o que se espera de uma administração pública de qualidade. “A perfeita adequação de seus programas/projetos e serviços para atender as necessidades dos usuários e a permanente busca da satisfação de todas as partes interessadas.” (PGQP/RS- CICLO 2005).

Alguns dados apontam que a profissionalização do servidor é o ponto de partida parra o sucesso dos resultados esperados nas chamadas reformas ou modernizações administrativas.

Em seu artigo Slomski (2012), afirma que algumas competências gerenciais são necessárias ao gestor público contemporâneo para que ele  possa enfrentar os desafios que lhe são colocados com habilidade de liderança para o desempenho eficaz de suas atividades. Desafios como a globalização, a complexibilidade dos problemas, as desigualdades sociais e econômicas, a diversidade, a adoção de boa governança, a erosão da confiança, dentre outros.

Amaral (2006), classifica as competências essenciais aos gestores públicos em quatro tipos: fundamentais/genéricas, organizacionais, gerenciais e pessoais/interpessoais. Abaixo aprofundaremos esta classificação para melhor entendê-la, frisando que algumas competências se inserem em mais de um tipo:

Fundamentais/genéricas- essas competências se referem ao comprometimento com o serviço público; trabalho em equipe e coletivo, que significa trabalhar com um grupo de pessoas que se dedicam a realizar alguma tarefa implicando na troca de conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados; a flexibilidade que diz respeito à  compreensão e dedicação à várias atividades e estudos ocupacionais;  outra competência importantíssima é o conhecimento da máquina pública, ou seja, o gestor deve ter a noção de como funcionam as “engrenagens” da administração pública para dar uma correta funcionalidade a ela; sensibilidade social, que significa sentir e entender os interesses do grupo(sociedade) no qual ele está inserido; negociação que é a capacidade  e habilidade de entendimento e de acordos multilaterais; comunicação, no sentido de tornar comum os conhecimentos, é a capacidade de compartilhar; capacidade de lidar com o público , isto é tomar parte  das necessidades do público alvo; capacidade de promover o envolvimento da sociedade e conhecimento de normas e legislação.

Organizacionais: conhecimento da administração pública; capacidade de aprender, ou seja o gestor , além dos conhecimentos que já possui deve ter vontade de sempre buscar /adquirir mais; comunicação; negociação; planejamento educacionalqueconsiste emprogramar e planejar as atividades para depois determinar quais os objetivos e metas a atingir; metodologia de ensino, que significa a maneira que se irá agir de forma a influenciar os demais indivíduos para alcançar determinado propósito para que ele possa desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos , culturais e políticos de uma sociedade; prospecção deconhecimento em gestão pública, procurar sempre buscar mais conhecimento e se capacitar para exercer  o gerenciamento público da melhor maneira possível; gestão de escola de governo; conhecimentos de ferramentas de TI e sistemas governamentais; como em todas as áreas hoje em dia, sem um conhecimento mínimo das ferramentas de informática oferecidas no mercado dificilmente a gestão será eficaz; ter visão sistêmica(contínua)e integrada da administração pública .

 

Gerenciais: Liderança de equipe é a arte de comandar pessoas ou um grupo de pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos; senso de direção que significa raciocinar, apreciar e julgar com clareza, prudência e discernimento na tomada de decisões; comprometimento; gestão integrada e estratégia de recursos, que se refere a capacidade de planejar para melhor executar; ter visão global de mundo, mas também local, que é a percepção e compreensão do todo e como inserir-se nele respeitando as características próprias; capacidade de análise e síntese ,ou seja, saber  examinar detalhadamente cada seção que compõe um todo, buscando compreender tudo aquilo que o caracteriza e abordar as principais ideias  e os pontos de conexão; implementação equilibrada das políticas públicas que consiste em realizar, executar tarefas de interesse público; gestão de pessoas que é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações; capacidade de gerar resultados efetivos; compartilhamento de informação e conhecimento.

 

Pessoais e interpessoais: expansão contínua das fronteiras pessoais que quer dizer uma busca constante por ultrapassar seus limites; capacidade de articulação entre todas as ações das pessoas envolvidas na administração; resolução de problemas; ter iniciativa de ação e decisão; cooperação ou seja , auxiliar, colaborar e contribuir para a efetiva execução das tarefas; ser capaz de lidar com incertezas e ambiguidades; competência técnica é uma habilidade própria relacionada especificamente a uma função; ter capacidade de relacionamento interpessoal  é um dos fatores que influenciam no dia-a-dia e no desempenho de um grupo, pois resultado depende de parcerias internas para obter melhores ganhos. No ambiente organizacional é importante saber conviver com as pessoas, até mesmo por ser um cenário muito dinâmico e que obriga uma intensa interação com os outros, inclusive com as mudanças que ocorrem no entorno, seja de processos, cultura ou até mesmo diante de troca de lideranças; ter capacidade de inovação, encontrar “saídas” para os problemas, mesmo diante das adversidades; ter autocontrole emocional e auto - disciplina e ser capaz de lidar com situações inusitadas e complexas.

 

Gestão Pública no Esporte

O esporte tem se feito presente na maioria das plataformas de governo. Devido ao crescimento de modalidades e praticantes o esporte é visto como um dos fatores de inclusão e desenvolvimento humano, social e econômico. Em 2003 criou-se, no Brasil, o Ministério do Esporte, com isso, o mesmo firmou-se como um direito de cidadania. A consolidação do esporte e lazer como política de estado fomenta a cadeia produtiva de esporte, possibilitando novas oportunidades de trabalho e renda e aumentando a capacidade administrativa e tecnológica do país para realizar grandes eventos esportivos que não servem apenas para sediar e construir instalações dos jogos, mas também para fazer uma transformação no esporte brasileiro. Para isso um planejamento estratégico é necessário com uma série de programas e projetos que devem ser implementados. Inúmeras dificuldades são identificadas entre elas a própria dimensão geográfica do país, um sistema de esporte, por vezes, desarticulado (município, estado e união), desarticulado também o sistema confederativo (COB, Confederações, Clubes, Escolas...), falta de equipamentos ou equipamentos obsoletos para a formação de atletas.

Com a Conferência Nacional do Esporte se buscou uma estruturação do esporte e uma tentativa de fazer essa articulação do esporte.

A política de esportes é baseada em 3 (três) grandes pilares: Esporte de Participação ( lazer) , Alto Rendimento e  Esporte Educacional.

 

Esporte de Participação

Esporte de participação, hoje conhecido como esporte de lazer associa-se ao bem estar social e qualidade de vida, para tanto se faz necessário criar uma estrutura com espaços livres (quadras, praças, parques...) onde a população possa participar não apenas como espectador, mas sim como praticante das várias modalidades esportivas que veem se desenvolvendo.

O esporte e lazer promove a participação de vários setores da sociedade bem como a acessibilidade e inclusão (ALMEIDA, GUTIERREZ, 2008).

 

Esporte de Rendimento

Esporte de Rendimento está relacionado à competição e, em geral, tem se dado no âmbito das entidades privadas, principalmente em clubes esportivos. Na Conferência Estadual de Esporte realizada em 2011, se abordou o dever do estado de ser atuante no desenvolvimento do esporte de rendimento permitindo o surgimento de novos talentos, contribuindo assim para a ampliação do profissionalismo no meio, além de criar pontos de referência para as comunidades das quais são provenientes.

 

Esporte Educacional

O conceito de Esporte Educacional surgiu a partir da Carta Internacional da Educação Física , elaborada pela UNESCO.

A melhoria da qualidade de vida do povo através do esporte formal e não formal é de conhecimento público. O esporte educacional não segue os padrões das federações internacionais das modalidades esportivas, e sim é inserido no Sistema de Ensino e tem por objetivo o desenvolvimento integral do indivíduo, com o desenvolvimento dos pilares da educação: saber, ser e conviver.

 “O Esporte Educacional percebe sua participação no planejamento e organização pedagógica da área da Educação Física e do Desporto, ou seja, sua manifestação esportiva é especificamente praticada no âmbito do sistema educacional escolar e universitário, sendo realizado tanto na forma curricular, quanto complementar a educação formal.

A prática esportiva propicia o desenvolvimento integral dos cidadãos e deve iniciar ainda na escola. Crianças e adolescentes devem ser estimulados por professores especializados com formação continuada, espaços adequados e bem estruturados. ”(Relatório Final da Conferência Estadual do Esporte e Lazer) .

No Rio Grande do sul sabemos que existe uma diferença entre a Educação Física Escolar (que é administrada pela Secretaria Estadual de Educação) e a prática de atividades do desporto escolar (administrada pela FUNDERGS), porém ambas trabalham em parceria.

 

Definindo os parâmetros teórico - metodológicos

Após um embasamento teórico a cerca das habilidades e competências necessárias ao gestor público inserido no cenário esportivo atual, fez- se uma análise da visão do gestor através de uma pesquisa qualitativa para se obter uma melhor compreensão e entendimento da gestão pública do esporte no Rio Grande do Sul.

Foram entrevistados quatro gestores, todos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 52 e 60 anos com experiência de mais de dez anos de gestão.

 

Análise e discussão de resultados

 

Identificaram- se os seguintes resultados na pesquisa realizada. Os entrevistados foram representados pela letra G e nomeados como G1, G2, G3 e G4.

 

Inicialmente se perguntou: O que se espera de uma gestão pública de qualidade?

                    Competência técnica: dominar os conceitos da matéria em que o gestor se envolve; competência formal: dominar os processos administrativos e competência política: ter um projeto político ao mesmo tempo em que se é capaz de manter relação com outros projetos de outros atores. (G1)

                  Boa gestão e planejamento consistente. (G2)

                    Cumprir o planejamento, traçar objetivos claros e definidos, aproveitar ao máximo os recursos, evitando desperdícios e atender a população de forma democrática e transparente, sem privilégios e preconceitos. (G3)

Utilizar os recursos de forma transparente e que atinja os objetivos propostos. (G4)

Como podemos observar, um planejamento ou projeto político foi componente presente em todas as entrevistas seguido de transparência e habilidades administrativas. Convém então, refletir a respeito das competências necessárias ao gestor público para que possa desenvolver um trabalho de qualidade dentro de um projeto político.

 

Após foram questionados a respeito das habilidades que consideram essenciais e/ou indispensáveis para um gestor público. Obtivemos as seguintes respostas:

 

        Diálogo com os diferentes e respeito, prudência- respeitar as formalidades e processos legais, pensamento estratégico, encontrando soluções e caminhos de flexibilidade sabendo onde se   quer chegar. (G1)

       Articulador, diálogo, democrático e bom ouvinte. (G2)

       Conhecimento de gestão pública, conhecimento da área específica de atuação, gerenciamento de recursos humanos, capacidade de trabalhar em grupo e principalmente bom senso. (G3)

Conhecimento e qualificação do profissional gestão de pessoas. (G4)

Neste quesito percebemos que saber dialogar é uma importantíssima habilidade de gestão não deixando de lado o conhecimento (específico e de gestão). Vale ressaltar a responsabilidade do gestor para enfrentar os desafios que lhe são colocados no desempenho de suas atividades.

 

Das habilidades acima citadas, cem por cento dos gestores consegue aplicar em seu trabalho todas elas, porém o G2 afirma que as vezes, dada a urgência das demandas e necessidades de respostas rápidas, não é possível ser muito democrático.

 

Questionou-se também o que eles consideram importante para qualificar o trabalho de um gestor público. Os seguintes elementos foram ressaltados:

Recursos financeiros - Sem um estado forte e com capacidade de promover o desenvolvimento, a gestão pública pode ficar “de pobre para pobre”.

Ter projeto político - sem um ideal de sociedade o gestor se transforma em um burocrata que passa o dia apagando incêndio, gerindo problemas.

Ter ideal político, um projeto de humanidade e ser capaz de perceber as necessidades desse projeto nesse momento histórico. (G1)

                     A formação em gestão de pessoas, planejamento e avaliação das ações. (G2)

                     Participar, sempre que possível de Cursos de qualificação em diversas áreas de Gestão, não somente em sua área específica de atuação. Saber escutar e estar sempre aberto a discutir e incorporar novas ideias e experiências. (G3)

Qualificar não só o gestor como também seus comandados, procurar estar atento as inovações e desburocratizar o serviço atendendo melhor o público. (G4)

 

Por essas afirmativas, vimos a importância da qualificação contínua do gestor público bem como conhecimento em gestão para evitar burocracias. É importante que o gestor tenha habilidade de colocar em prática, além do seu conhecimento científico, seus valores e capacidade técnica.

 

Após se fez um questionamento a respeito do papel do esporte na administração pública. As respostas foram as seguintes:

É vitrina. Uma vitrina importante porque promove valores. O esporte que era signo de distinção, pode ser signo de igualdade. (G1)

O esporte pode ser mais um fator para a promoção da saúde e qualidade de vida. Entendo como qualidade de vida a ocupação do tempo livre com atividades saudáveis, integração entre as pessoas e socialização; e promoção da saúde de acordo com o conceito ampliado de saúde da OMS, que aponta a saúde como um estado de bem estar, integrado com relações sociais e não somente com a ausência de saúde. (G2)

O esporte deve ser avaliado pelo gestor público não somente como uma forma de lazer, mas como uma necessidade da sociedade do ponto de vista cultural, econômico, educacional e de saúde. (G3)

O esporte é uma ferramenta para educar. Através da educação que inicia a transformação. O esporte é uma delas. (G4)

Vale destacar que o esporte é um fator impactante no desenvolvimento da sociedade, principalmente como meio de inclusão e melhoria na qualidade de vida.

 

E por último se questionou: sob a ótica do gestor, qual a principal função do esporte educacional?

Esporte é a cultura humana. Deve estar democratizado pela escola. A escola é a grande agência de humanização e democratização da cultura, porque alcança todas as crianças. O esporte se democratiza estando na escola. Outro aspecto é o esporte da escola: a mediação pedagógica que transforma a cultura esportiva em conteúdo escolar. (G1)

Eu entendo que a divisão do esporte em educacional, rendimento e de participação, excluindo o profissional, é apenas uma conceituação didática. São três dimensões de uma mesma manifestação corporal. No entanto, se formos pensar em educacional, o esporte praticado na escola, ele tem um papel estratégico e fundamental para a formação de sujeitos que irão utilizar esta prática corporal como hábito de vida, ocupação de tempo livre em seus momentos de lazer e, quem sabe, ser um atleta que praticará este esporte como prática competitiva profissional ou amador. (G2)

O esporte educacional deve ser a base para todo o esporte, desenvolvendo as potencialidades físicas, psicológicas e sociais dos alunos e criando o gosto pelas atividades esportivas. O esporte educacional bem orientado será determinante para a vida do aluno, independente da forma de relação no esporte rendimento ou participação. (G3)

Organizar competições escolares, promover a prática esportiva na escola através de projetos, identificar, apoiar (bolsa atleta) e encaminhar talentos esportivos. Estimular a participação nas atividades propostas pelo agente público, tanto no esporte convencional como no para desporto. (G4)

 

Vimos então que o esporte educacional é de total relevância para a sociedade, visto que ele serve como base para todos os esportes, além de promover e desenvolver potencialidades e talentos que o sujeito irá utilizar em toda a sua vida.

 

Considerações Finais

 

Através deste estudo buscamos um entendimento maior sobre o perfil do gestor público, principalmente o voltado para a área de esportes, bem como as necessidades reais para a sua capacitação. Vimos também que a implementação das políticas públicas de esporte devem ser precedidas pela compreensão desses gestores de que o esporte é, além de um meio de inclusão social, de melhoria de qualidade de vida, promoção de valores, surgimento de talentos contribuindo para a ampliação do profissionalismo é um meio de desenvolvimento econômico muito grande.

É importante que o gestor tenha clareza da sua responsabilidade no desenvolvimento do esporte bem como o estreitamento das relações entre governo e sociedade.

 

Referências Bibliográficas

 

 VELOZO, Elza. Políticas Públicas de formação de mão de obra. Revista de Administração Publica 41(5), set/Out 2007.

 

PGPQ- Qualidade RS- 2014. Disponível em <http//www.mbc.org.br/mbc/pgqp//

 

AMARAL, Helena K. Desenvolvimento de competências de servidores na administração pública brasileira. Brasília, Revista do Serviço Público, 57(4), pp. 549-563, Out/Dez 2006.

 

MINAS GERAIS. Decreto nº045.986, de 19 de dezembro de 2008. Regulamenta a avaliação de desempenho de gestores públicos da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo. Minas Gerais. Diário Executivo, Minas Gerais, Belo Horizonte, 20 de dez. 2008.

 

RIO GRANDE DO SUL. SECRETARIA DO ESPORTE E DO LAZER E FUNDERGS, 2012- Relatório Final- Conferência Estadual do Esporte e do Lazer.

 

SLOMSKI, Vilma G. Competências gerenciais necessárias ao gestor público contemporâneo- PUC/ SP 2012.

 

GALINDO, Alexandre G. Esporte e lazer municipal: reflexões sobre as bases do planejamento e gestão pública. Revista do Plano Diretor Participativo do Município de Santana – AP – Vol 1 nº 1- Out 2005.

 

GALINDO, Alexandre G. Administração de políticas públicas de esporte: um ensaio sobre os fundamentos da ação do gestor. Educacion Física  y Desportes Revista Digital- ISSN 15143465- Buenos Aires –Año 15 nº144- Mayo de 2010.

 

BATISTA, Maria da Conceição A. A relação governo e sociedade na gestão da política pública de esportes e lazer no governo do Estado de Pernambuco- 1999- 2001: analisando o projeto “Idosos em Movimento”. Movimento, Porto Alegre, vol 11, nº 3, p.27-48, Set/Dez 2005.

 

II. EINSTEIN UND DIE KOSMISCHE RELIGION

(Einstein e a religião cósmica)

Dra. Lydia Jaeger
Institut Biblique de Nogent-sur-Marne

EINSTEIN E A RELIGIÃO CÓSMICA

RESUMO:

O físico mais importante do século 20, resumiu seu trabalho científico:
Trabalhar para deixar uma contribuiçãoto para a "religião cósmica".

Este artigo destaca o coceito de religião, Einstein com base em seus textos originais, questiona até que ponto pode justificar as suas crenças panteístas foram largamente influenciadas pelo conhecimento e pela da ação humana.

 

ABSTRACT:


The most influential physicist of the 20th century considered his scientific activity to be
a contribution to “cosmic religion”. Starting from his own writings, the article presents
Einstein's religious views and addresses the question of how far his pantheistic convictions
can provide the necessary foundations for human knowledge and action.

 

INTRODUÇÂO:


Albert Einstein era uma lenda em sua própria vida. sua básicos
As contribuições para a física contemporânea tem moderno ele para uma espécie de mensageiros divinos
feito: Uma vez que ele foi em 1919 que previa por ele deflexão da luz das estrelas em
Campo gravitacional do Sol para medir, de repente ele ganhou fama mundial. sua física
parecia ser o garante para o fato de que o homem é agora os segredos da natureza
tem descriptografado e pode entender "o que mantém o mundo unido deep". e
na verdade, ele é impressionante para olhar, como Einstein, pensando (como se fosse quase
sem experimentos) desenvolveu a relatividade especial e geral e, assim,
nossa compreensão do espaço e do tempo, do movimento e da gravidade irrevogavelmente
revolucionado.
As conquistas científicas de Einstein ter compreensivelmente levou a
que os outros aspectos de seu pensamento desencadeou um interesse considerável. aqui ajuda
No entanto, a fama de Einstein não é sempre uma recepção justa de suas convicções - a
é grande a tentação de contar com o gênio científico para a sua
para justificar os seus próprios pontos de vista. Isso pode ajudar a vista de Einstein
a deformar-se ou esconder as falhas que não são mesmo em seu pensamento
. faltando O presente trabalho dá-se a tarefa de visões religiosas de Einstein - 3 -
introduzir vieses e reflectir criticamente. Afinal de contas, nós podemos dele
supor que o próprio Einstein não queria que seus pontos de vista sobre a religião como uma normativa
Revelação se aplica; porquanto ele escreveu: "Aquele que se compromete, e no campo da verdade
o conhecimento para agir como uma autoridade não o riso do Götter1
".


1. A carreira de Einstein

Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879 em Ulm, em uma família judia, o
não fez segredo de que a linhagem, mas as regras da Torá não
einhielt. Provavelmente pela instrução religiosa judaica, ele desenvolveu como uma criança, um profundo
Religiosidade. Ele descreve essa fase, em retrospecto, com as seguintes palavras:
Quando jovem, bastante precoce tive a nulidade de esperança
e aspirações vividamente a consciência, os inquietos a maioria das pessoas por
perseguindo vida. [...] Todo mundo foi condenado pela existência de seu estômago para
esta azáfama para participar. O estômago foi através dessa participação
provavelmente ser satisfeito, mas não o homem como ser pensante e consciente
Seres. Como não havia um primeiro resort religião, de modo que cada criança através do
máquina educacional tradicional é implantado. Então eu vim - embora um
Criança totalmente sem religião pais (judeus) - a uma religiosidade profunda, mas
com a idade de 12 anos já um fand2 fim abrupto
,
Jovem Albert perdeu a fé infantil através do contato com um
Estudante de Medicina, Max Talmud, o errado Einstein na casa e ele
textos críticos tradicionais introduzidos: os chapbooks Ciências naturais por Aaron
Bernstein, o livro materialista radical O Poder ea questão de Ludwig Büchner
e os escritos Kants3
, Mais tarde, os escritos de Spinoza veio como uma fonte crucial
seu tempo de pensar.
Como resultado direto de seu desenvolvimento pessoal dos jovens se recusou a BarMitsva.
Ele manteve-se fiel a esta rejeição dos ritos religiosos até a sua morte, o que é
pode ver a partir de sua renúncia de um funeral religioso. Apesar dessa ruptura com o
tradição religiosa, o próprio Einstein reconhece uma motivação duradoura atrás do religioso
Pesquisa infância. Para ele ", aquele que perdeu o paraíso religioso da juventude
primeira tentativa ", disse" para libertar-se das amarras da 'só pessoal ", a partir de um
Existência, que dominou por desejos, esperanças e sentimentos primitivos is4
. "Quando ele

1
  Aforismos para Leo Baeck. Em Einstein, 1954, p.133.
2
  Autobiográfico. Em Schilpp, de 1949; Einstein em 1980, S.87f.
3
  Jammer, 1995, p.25, que se refere Talmey, Max de 1932: A Teoria da Relatividade Simplificado. New York: nomeia Falcon
(Talmud mais tarde mudou seu nome para Talmey).
4
  Autobiográfico. Em Einstein, 1980, p.88. - 4? -
por sua vez, desiludido longe da religião tradicional, em seguida, leva a ciência
seu lugar um:
Como não havia esse grande mundo lá fora, que é independente de nós, seres humanos como
e está diante de nós como uma grande, eterno enigma, pelo menos parcialmente
acessíveis aos nossos shows e pensamento. Sua visão acenou como um
Befreiung5
,
"A compreensão mental deste exceto mundo pessoal" Einstein reconhecido "como
objetivo final "; a ciência é assim, nas próprias palavras de Einstein, "para o caminho para
Este paraíso "que o" religioso [...] paraíso "de sua infância ersetzt6
,

 

2. Ciência e concepção de Deus

Embora a ciência de Einstein uma função essencial da religião
aceitar, ele tem toda a sua vida contra uma visão de mundo ateísta
pronunciado. Ateísmo ele acusa "o mundo não só entgöttert sucesso
mas mesmo 'entwundert' para haben7
. "Mas Einstein compreender a ordem da natureza, o
física permitiu descobrir a excelência milagre. Espera-se que o
Man regularidade desde determina onde ele finge-se, por exemplo, no alfabética
Arranjo de palavras de uma língua. No entanto, a ciência nos dá acesso, de acordo com a
A visão de Einstein, a uma regularidade muito diferente, uma ordem natural que nós
é pré-determinado. E estes são predeterminados fim, podemos apenas com relação religöser
opõem. Einstein resume tudo numa frase famosa: "O
eternamente incompreensível no mundo é sua Begreiflichkeit8
. "O ateísmo é esta maravilha
sobre a ordem natural, mas nenhum espaço.
No entanto, é preciso não entenda mal: Isso não significa que Einstein
a imagem judaico-cristã de Deus aceita. Infelizmente, às vezes você tem a ele como
Testemunha de uma concepção de Deus designou. No entanto, este é um mal-entendido
seu pensamento. Einstein tem de fato contra o ateísmo e religiosa
Compreensão do mundo pronunciado. Ele, porém, rejeita a ideia de um
Deus criador pessoal, contra o homem seria moralmente responsável de.
Ele escreve em um texto programático, intitulado "Como eu vejo o mundo": "a
Deus que recompensa e pune os objetos de seu trabalho, que ainda tem uma vontade
do que da maneira que experimentamos em nós mesmos, não posso me einbilden9
".

5
  Ibid.
6
  Ibid.
7
  Carta a Maurice Solovine 30/03/1952. Em Einstein, 1960, p.114.
8
  Einstein 1936, p.315.
9
  Einstein, 1954, p.10. O texto é um gramofone gravar a partir do outono de 1932, muito próximo. - 5 -
Como um argumento essencial que serve para o determinismo. Ele escreve em um
Texto a partir do ano 1930: "Qual das leis causais de todos os eventos
for perfurado para a idéia de um ser, que, no decurso de
Os eventos mundiais se envolve completamente impossível - desde que, no entanto, que ele fez com a
Hipótese de causalidade nimmt10 realmente a sério. "Aqui, Einstein se refere ao
estrondoso sucesso da física clássica para explicar fenômenos naturais.
Einstein tornou-se conhecido, recusou-se a sua vida, a sua confiança no
visão de mundo determinista da física newtoniana pela recente evolução
Faça física ao escrutínio. Sua oposição à interpretação usual da
A mecânica quântica inflamado apenas na natureza não-determinístico destes
nova explicação de fenômenos atômicos. Ele não podia aceitar que um
teoria física, que é baseado na teoria das probabilidades, um completo
Imagem de realidade é caracterizado. Ele vê que a sua luta contra o comum
Entendimento da mecânica quântica foi estreitamente relacionado com suas crenças religiosas.

 

3. O panteísmo

Quando Einstein foi questionado sobre sua ideia de base religiosa, ele estava se referindo a
principalmente sobre Spinoza. Este filósofo judeu do século 17 serviu-lhe uma e outra vez
como ponto de referência, se é para definir o que ele acredita. Quando Rabi Goldstein ele
Telegrama enviado com o pedido: "Você acredita em Deus? Pare. Resposta pago 50
. Palavras, "Einstein com fio de volta:" Eu acredito no Deus de Spinoza [sic] em si mesmo
harmonia legal de ser divulgado, não em Deus [sic] com os próprios destinos
e ações de pessoas abgibt11. "Como Spinoza, ele rejeita a pessoal
Idéia de Deus desde; natureza, ou mais precisamente a ordem da natureza, é tão divino
considerado. Também compartilha sua convicção de uma ordem natural estritamente determinista
Einstein e Spinoza, que considerou os acontecimentos mundiais completas como causal, de
leis naturais necessários regulado.
Isso faz com que a ciência, na visão de Einstein, um papel crucial
Role. Ele permite precisamente o entendimento desta ordem divina. Philipp Frank
pode, portanto, escreve: "Para Einstein, essa crença na" possibilidade de
física matemática "[...] quase idêntico ao Religion12." Scientific
A investigação está fazendo por excelência, a atividade religiosa. Assim, Einstein escreve: "A
Contemporary não disse sem razão que os pesquisadores sérios em nossa em

10 Religião e Ciência, 1930. Em Einstein, 1954, p.19.
11
  New York Times, 25/04/1929, p.60, Kol.4. Jammer, 1995, p.31, é um texto um pouco diferente, sem a
Para justificar desvios.
12 Einstein, Mach, e positivismo lógico. Em Schilpp de 1949 S.285f. - 6? -
tempo materialista geral as únicas pessoas profundamente religiosas seien13. "
Em um texto curto que leva o significativo título "A religiosidade da investigação",
Einstein define explicitamente a visão de mundo determinístico com a interpretação religiosa do
Ordem da natureza, no sentido de Spinoza, em relação: "O pesquisador [...] é de causalidade
todos os eventos penetrado. [...] Sua religiosidade está localizado na perplexidade arrebatador no
Harmonia do direito natural, em que revela uma razão tão superior que
tudo o pensamento humano significativa e colocando outro lado, um completamente trivial
Reflexão ist14. "
Einstein usado explicitamente o termo "panteísta" para seus religiosos
Convicção fundamental para kennzeichnen15. A designação é justificada por causa de Einstein
na verdade, toda a realidade tem caráter divino. No entanto, deve agora ser claro,
que é uma forma especial de panteísmo, o científico
Compreensão da realidade dá uma posição de destaque. Isto dá
pesquisa física significado religioso, sim, em um sentido, surge a
Pesquisa da religião cósmica e leva de volta para ela. Assim, Einstein escreve em
Berliner Tageblatt em 11 de Novembro 1930:
[Digo], que a religiosidade cósmica o mais forte e mais nobre
Força de investigação científica a condução. [...] O que uma crença profunda na
Motivo de Weltenbaues eo que desejo para a compreensão, se
mesmo uma pequena Abglanzes de revelados neste razão mundo
tinha que estar vivo em Kepler e Newton, que o mecanismo
Poderia desvendar a mecânica celeste no trabalho solitário de muitos anos! [...] É
é a religiosidade cósmica que tais forças spendet16
,

 

4. O sujeito cognoscente no panteísmo

Cada cientista natural envolvidos na investigação, não apenas como um meio de subsistência ou em face de
aplicações técnicas opera, pode nesta descrição perspicaz de Einstein
vai encontrar. Ele precisa de algum tipo de devoção religiosa a sua força e energia mental, de modo
investir em decifrar os segredos da ordem mundial. Se você quer algo
pensa sobre isso, é apenas surpreendente que este lápis cada vez que você lhe
soltou, caindo, e que nós podemos calcular o seu caindo mesmo. Por que não podemos
as leis detectar, nos termos do qual a natureza?
Se resolver esta questão para o próprio Einstein, por isso, em primeiro lugar uma espécie de
Rejeição de uma resposta firme. Por exemplo, em sua sentença já citado: "O eterno

13 Religião e Ciência, 1930. Em Einstein, 1954, p.20.
14 Einstein, 1954, p.21.
15 Em uma carta datada de 1922/12/14, publicado como um Wahrhei científica. Em Einstein, 1954, p.215.
16 Religião e ciência. Em Einstein, 1954, p.20. - 7 -
Incompreensível para o mundo é a sua Begreiflichkeit17. "Esta é uma das razões por que ele desse facto
está convencido de que a pesquisa científica é um compromisso religioso expressa
traz. Só mais tarde provar o sucesso da ciência, que
se justificava a acreditar na inteligibilidade da ordem natural. esta fé
Einstein referiu-se explicitamente como "a crença em milagres", a crença em milagres, mas o justo
posteriormente pela wird18 explicações científicas confirmou sucesso
,
No entanto, algumas observações Einstein permitir que a mera constatação de
Inteligibilidade da ordem da natureza movimento. De acordo com seu profundamente
crença panteísta na unidade de toda a existência, Einstein vê uma analogia
entre as leis da natureza e os contextos de pensamento do espírito humano.
Ele escreve no artigo já citado no Berliner Tageblatt que o cósmica
Religião surge quando "a sublimidade e ordem maravilhosa [sinto], que
é offenbart19 na natureza e no mundo do pensamento. "Em seu discurso de
Ocasião do 60º aniversário de Max Planck, ele refere-se à "pré-estabelecida
Harmony "entre Leibniz garantida por acordo Deus
pensamento humano e os eventos naturais referidos. Tal "pré-estabelecido
Harmonia "é necessário para o sucesso do conhecimento científico das leis da natureza
explicar. Porque, de acordo com Einstein ", diz a essas leis elementares não carrega nenhuma lógica
Way, mas somente na empatia na experiência, apoiando Intuition20. »Para o 300
Morte de Johannes Kepler, Einstein escreve no Frankfurter Zeitung em 9 de novembro
1930:
Parece que a razão humana constitui o único independente
deve construir antes que possamos provar nas coisas. A partir de Kepler
Nós vemos o trabalho de uma vida maravilhosa particularmente agradável que por pura
O conhecimento empírico por si só não pode prosperar, mas apenas a partir do
Comparação de Erdachtem com o Beobachteten21
,
Se, agora, passar a perguntar onde a analogia entre o pensamento humano e
Ordem da natureza é fundada, Einstein provavelmente voltar ao básico
Unidade de tudo que está sendo mencionado. No noção panteística que como a unidade
categoria de base do pensamento vê, não é possível, em última instância para o humano
Motivo é condenada por outros do que a natureza, que busca reconhecer que leis. e
mas temos de perguntar aqui: Permite que o panteísmo, na verdade, um satisfatório
Resposta à questão da justificação do pensamento humano?

17 de Einstein de 1936, p.315.
18 "Miracle credo": Einstein, 1950, p.13.
19 Religião e ciência. Em Einstein, 1954, p.18.
20 princípios da pesquisa de 1918. Em Einstein, 1954, p.139.
Johannes Kepler 21, 1930. Em Einstein, 1954, p.191. - 8? -
Einstein tem certamente apaixonado sobre a possibilidade da compreensão humana do
Ordem da natureza realizada. Essa crença é a motivação fundamental para o seu
Forschens décadas. Neste caso, ele estava confiante de que humano
Reconhecer não só a unidade de ser necessário (o panteísmo garantida)
mas também uma certa distância entre o sujeito cognoscente e do saber
Object. Quando sujeito e objeto são simplesmente idênticas (incluindo um panteísmo radical
resultados), não há nada mais para ver e ninguém para ver algo
podia. Realização é uma contrapartida da razão humana e ordem natural
à frente.
Que o próprio Einstein sabia que um precisa de uma certa distância, pode ser porque
li que ele se manifestou contra várias abordagens tal distância
não é garantida. Por um lado, ele rejeitou as leis idealismo da natureza não são simplesmente o
Projeção do pensamento humano sobre a natureza; "A crença na perceptual
Independente de Assunto mundo externo é tudo zugrunde22 ciência natural ". Assim se recusa
Einstein para explicar o sucesso da ciência em que ele
Ordem natural de uma parte do espírito humano. Porque nada poderia ser mais natural do que
que o homem pudesse aprender as leis que ele havia anteriormente projetadas sobre a natureza. para
Einstein (como eu suponho que a maioria dos físicos), no entanto, a ordem da natureza um homem
tamanho pré-determinado, o qual não é produzida por ela.
Por outro lado, Einstein rejeita, como vimos, do materialismo; porque mesmo
aqui é a distância entre o sujeito cognoscente e o sujeito cognoscente
revogada. Em tal concepção da mente humana é parte da natureza e, portanto,
sujeito às mesmas leis físico-químicas, o que torna difícil, o
Liberdade de pensamento humano a conta. É precisamente aqui que
Pedindo Einstein crucial para o processo de realização de apenas tendo em conta o
habilidades criativas de sucesso do homem e não com base na observação pura. no
Ordem natural entra no espírito humano contra um "milagre", um "segredo".
Nem as leis da natureza nem a cognição humana são fáceis de derivar à parte;
pesquisa científica precisa de uma tensão fecunda entre estes
dois pólos da realidade.
Agora deve-se perguntar, no entanto, se ele realmente funciona Einstein, esta tensão
manter, só porque ele é tão determinista da validade geral
As leis da natureza está convencido. É surpreendente que o pai da teoria da relatividade na
Natureza secreto revelando repetidamente expressou em linguagem pessoa-like - em
Ao contrário de sua veemente oposição à idéia de um personal
Deus Criador. Ele fala do "espanto em êxtase com a harmonia da
A lei natural, em que uma razão tão superior revela que tudo significativa

Influência 22 de Maxwell sobre o desenvolvimento da concepção dos Physikalisch-reais, 1931. Em Einstein, 1954, p.201. - 9 -
pensamento humano e colocando outro lado, uma reflexão ist23 completamente trivial. "
Pesquisa de física é "o esforço dedicado para a compreensão do mesmo a
minúscula parte da natureza manifestando Vernunft24 ".
Nesta língua, pelo menos ambígua é, certamente, ver uma razão pela qual
Einstein foi muitas vezes incompreendido, e alguns fazem, mas senti que ele em um
pessoal creu em Deus. Só que você tem que saber se estes termos simplesmente de
Einstein foi uma escolha infeliz ou não, em vez de um problema não resolvido em
revelar seu pensamento: o panteísmo permite indiscutivelmente a unidade entre natureza e
Espírito, que é necessária para o reconhecimento. No entanto, não é claro o modo como ele está a fazer o
distinção simultaneamente necessária entre os dois pólos de conhecimento permitidos. Além disso, faz
ele acha difícil tirar o elemento responsável pessoa de declaração cognição humana, como
ele finalmente descreve estar em categorias impessoais. A língua de Einstein revela
que ele não ajudar, a terra primordial da realidade em categorias pessoais para
descrever, ainda que esta está em contradição com a sua rejeição da tradição judaico-cristã
Imagem de Deus é.

 

5. O sujeito que age no panteísmo

Até onde eu sei, o próprio Einstein não percebeu o problema indicado. eu sou
também conhecido nenhum texto que iria mostrar que alguém na dificuldade
têm apontado, o conhecimento humano em sua cosmovisão panteísta para
razões. A situação é diferente quando a questão do tráfico humano se transforma em.
Aqui amigos e colegas pediram Einstein, como para o seu rigoroso determinismo,
na esteira de Spinoza, com a sua adesão simultânea à política e social
Compromisso é unir.
Pacifismo de Einstein é bem conhecida. A partir da declaração de guerra de 1914 tem
Einstein chamou repetidamente contra a guerra e para os povos da reconciliação. este
liderada por exemplo, para o 1923, durante sua visita à Palestina, provavelmente, a
projeto sionista defendeu, mas, ao mesmo tempo, a cooperação entre judeus e
Aufrief25 árabes. Sua profunda repulsa contra o nazismo levou-o bem para
a necessidade de defesa militar contra a Alemanha de Hilter para representar. contudo
permaneceu o seu principal objectivo não afetado. Feito após o fim da 2ª Guerra Mundial
Einstein fez em seu compromisso após; porque, segundo ele, "A guerra está ganha, mas
não o Frieden26. "

23 A religiosidade de pesquisa. Em Einstein, 1954, p.21.
24 Como eu vejo o mundo. Em Einstein, 1954, p.10.
25 Cf. As conversações sobre a integração da Palestina. Em Einstein, 1954, S.120ff.
26 faixas de um discurso que fez no memorial Nobel em 1945/10/12, em Nova York (Einstein, 2005
S.133-5). - 10? -
Em seu texto programático já citado "Eu vejo o mundo", descreve
Seja Einstein "ideal político" como "a mais democrática. Todos devem ser respeitados como pessoa e
não ser deificado. "Para", como o realmente valioso na transmissão humana
Eu não sinto o estado, mas o criativo, sensível Individuum27. "Agora,
No entanto, fazer duas perguntas fundamentais: Como justifica Einstein tais moral
Normas? E o escopo tem que ser vista mundo determinístico para responsável
comportamento ético?
Em resposta à primeira pergunta que ele não pode moralidade na revelação divina
construir, desde que ele nega qualquer concepção pessoal de Deus. Assim escreve Einstein
especificamente:
Os pesquisadores, no entanto, é permeada pela causalidade de todos os eventos. o
Futuro não é menos necessário e determinado como o passado. o
Moral não é divino, mas um puramente humana
Angelegenheit28
,
Se você olhar para a posição de destaque da ciência no
"Religião cósmica" Einstein lembrou, pode-se pensar que Einstein de ética
Normas da ciência em si investigados. No entanto, Einstein tem repetido exatamente este
Resposta de volta. Hume apontou que um dos "ser" e não o "dever"
pode ser derivada. Da mesma forma, Einstein também enfatiza que os padrões éticos não
pode ser derivada mesmo tão extenso conhecimento científico. o
A ciência já encontrou em seus limites quando é tudo sobre o valor
pesquisa científica para provar. Você pode nos mostrar maneiras prescritas gols
para realizar; os, eles próprios devem no entanto, do lado de fora das ciências naturais objectivos
kommen29
,
Alguém poderia pensar que o conhecimento sobre os limites da ciência
Einstein teria significado desistir da tentativa por motivos de padrões éticos. assim
Ele escreve: "Depois que o significado ou propósito de nossa própria existência e da existência
Pedindo criaturas em tudo, eu sou de um ponto de vista objetivo sempre inútil
apareceu. E, no entanto, por outro lado, todo mundo tem certos ideais que ele
apontando o caminho [sic] são para a busca ea Urteilen30. "E é claro
claramente o compromisso político Einstein que ele não estava disposto a humana
Basta deixar a acção arbitrária, normas subjetivas. De que outra forma também deve
ser sua profunda aversão do nazismo justificado? Então, ele tem tempo
sua vida (ou seja, até 1955) se recusou a fazer a paz com a Alemanha, o que para ele o

27 Como eu vejo o mundo. Em Einstein, 1954, S.8f.
28 A religiosidade de pesquisa. Em Einstein, 1954, p.21.
29 Ciência e Religião, Parte 1, endereço no Seminário Teológico de Princeton, 19 de maio de 1939. Einstein,
2005 S.37-40.
30 Como eu vejo o mundo. Em Einstein, 1954, S.7f. - 11 -
Land of the blieb31 assassino em massa. Ele rejeitou qualquer membro de instituições alemãs
e também, já que ele foi para o exílio, em 1932, nunca visitou a Alemanha.
Assim, a questão da justificação de padrões éticos permanece. Assim, por
você encontra em alguns textos que Einstein apenas ainda fundamentadas na ciência
- Contra o seu próprio melhor julgamento. Lá, ele simplesmente não tem escolha, ele quer que o
permanecer fiel religião cósmica! Ele faz isso na sua salvação na teoria da evolução: "" From
ponto de vista puramente lógico são sempre axiomas arbitrárias, incluindo os axiomas éticos:
psicologicamente e geneticamente eles não são de forma arbitrária. datam
para evitar a partir do desejo inato, dor e destruição, a partir do acumulado
reações emocionais dos indivíduos sobre o comportamento do Nebenmenschen32. "Einstein
é consistentemente na explicação evolutiva do comportamento moral que seu
Repulsa contra o esporte de caça que é amado por outros, para que explica que o
povo judeu tem uma longa história da civilização, como as nações europeias e
assim mais longe do legado evolutivo dos carnívoros agressivos
habe33
,
Independentemente de quão convincente é essa reconstrução histórica,
em particular, continua a ser uma questão em aberto saber se é possível encontrar esses caminhos em um metas morais mais elevados
pode, ou apenas, mas pára em destinos como "prazer e felicidade", que o próprio Einstein
literalmente como "ideal da manada de porcos" bezeichnet34. Mais fundamentalmente, é necessário
verificar que nenhuma descrição científica dos EUA orientações morais para o
Pode ser a mão. Ainda que se pudesse provar que este ou aquele comportamento
representa uma vantagem evolutiva para a humanidade (ou tem mostrado), seria, portanto,
ainda não disse que devemos nos comportar assim como nós.
Sem essa linha de crítica para acompanhar, eu quero ir para a segunda questão, o
surge da acção humana no quadro Einstein de pensamento: Como pode ser visto a
margem de manobra necessária para a ação responsável, mas desde Einstein a um plenamente
ferro visão de mundo determinístico nos reserva? Esta questão está nele, por exemplo, por sua
amigos de longa data, o físico importante Max Born (1882 - 1970) e sua esposa,
sido abordado com. Nascido escreve que atitude ele nunca de Einstein neste
Pontos habe35 compreendido. A questão é tanto mais importante quanto vimos que
Einstein rejeita qualquer ato de Deus neste mundo em nome do determinismo. como
pode ter sucesso lá, para dar espaço para agir humano de forma responsável?

Herneck 31, 1986: S.101s. Cf. Obituary dos heróis do Gueto de Varsóvia, 1944. Einstein de 2005 S.253f.
32 As leis da ciência e as leis da ética, 1950. Einstein, 2005 p.55. Cf. Vida emocional e
Moralidade, ibid. S.30-36.
33 carta para a Sociedade Nacional para a Abolição da Cruel Sports, agosto de 1937. Einstein, 1989-1993 Bd.5,
P.186, Fussn.2.
34 Como eu vejo o mundo. Em Einstein, 1954, p.8.
35 Hedwig Born, carta datada de 1944/09/10. Em Einstein Born, Born, 1969, S.208f. Max Born, carta datada de 1944/10/10, em
ibid. S.212, e seu comentário, em ibid. P.210. - 12? -
Na verdade, Einstein parece ser a falta de liberdade das pessoas de sua
visão de mundo determinista a concluir. Em seu texto programático "Como o Mundo
ver ", escreve ele," a liberdade humana no sentido filosófico, eu acho
de modo algum. Todos agem não apenas sob compulsão externa, mas também de acordo com o interno
Notwendigkeit36. "Spinozismo Einstein, em última análise haver espaço para
responsabilidade humana. Depois de responsabilidade de Hitler entrevistado, ele escreve
portanto, bastante lógica: "Não há Willensfreiheit37 objetivo." Em uma carta do
1948, ele fundou com igual convicção de que amar nossos inimigos, "Eu não posso encontrá-lo
odeio, porque ele tem que fazer o que ele faz. "Então, naturalmente, todos os
Ownership hinfällig38
,
Pode-se entender muito bem que Einstein consolação do determinismo na
Face da barbárie humana e que traga a frase de Schopenhauer: "Um homem
pode realmente fazer o que ele quer, mas não quer que ele quer ", como ele mesmo escreve, por
"Inesgotável [n] Fonte da Tolerância" wird39. E ainda assim você tem que saber se Einstein
não pagou um preço muito alto para a sua paz interior. Só quando a injustiça nos
aplica-se, vamos fazer algo sobre isso. Só se a prestação de contas
nossas ações estão conscientes, nós vamos agir de forma sensata. Em última análise, deve-se, de fato encontrar
que Einstein (felizmente) não sempre agiu de acordo com suas próprias máximas. ele
de fato lutou contra o nazismo, ao invés de simplesmente assumir que
Hitler não poderia ter agido de forma diferente. Sua própria forte reação contra a
Pós-guerra, a Alemanha mostra, além disso, o pouco neste momento estar a pensar e
Sinta coincidiam.
encerramento
Nossa caminhada através dos escritos de Einstein deu-nos de volta aos anos dourados
física no início do século 20. Einstein se fazendo um trabalho muito
fez contribuição significativa para a transformação de nossa visão de mundo científica.
Mas as circunstâncias políticas do seu tempo para tê-lo em uma outra luta
envolvidos: a luta pela tolerância e da paz. Embora o pai de
Relatividade de sua herança judaica estava bem consciente de que ele viu no
Ciência a base real da religião. A física permite a
Maravilhas da ordem natural para tornar acessível ao homem. Aqui reside o coração
sua "religião cósmica"; estes são a certeza de Einstein
interessante contribuição ao pensamento humano sobre o divino. em deliberada

36 Einstein, 1954, p.7.
37 carta datada de 1946/08/11 para Charles Callender. Em Einstein, 1979, p.150.
38 carta datada de 1948/01/06. Em Einstein, Besso 1972, S.393.
39 Como eu vejo o mundo. Em Einstein, 1954, p.7. - 13 -
Ao contrário de uma interpretação ateísta da ciência nos mostra Einstein,
que a ordem da natureza aponta para uma inteligência que se manifesta na natureza.
No entanto, Einstein rejeita este segredo como o trabalho de um personal
Para ver Deus, o Criador. Mas seu panteísmo tem problemas de espaço suficiente
para fornecer para a mente humana. Este problema ainda está em
relação mais fundamental para o sujeito que age. Na rede de referências causais
capturado, o homem perde a sua responsabilidade moral. Einstein é tão pouco
como outros já conseguiram antes dele, a consciência do curso de ética da ação do
Para justificar o homem desde que o mundo exclusivamente por leis impessoais
determina-se viram. Sua paixão, tanto para a ciência e para
responsabilidade ética obriga o nosso respeito. No entanto, não foi bem sucedida
para dar o pensamento e da ação humana um fundamento suficiente.

 

Referências Bibliográficas:

  • Einstein Believes in Spinoza’s God. In New York Times, 25 avril 1929, S.60, Kol. 4-5.
  • Einstein, Albert, 1936: Physik und Realität. In Franklin Institute Journal 221, S. 313-347
  • Einstein, Albert, 1950, On the Generalized Theory of Gravitation. In Scientific American 182, 4, S.13-17
  • Einstein, Albert, 1954: Mein Weltbild. Frankfurt am Main: Büchergilde Gutenberg. (Originalausgabe 1934)
  • Einstein, Albert, 1960: Briefe an Maurice Solovine: Faksimile-Ausgabe von Briefen aus den Jahren1906 bis 1955, mit französischer Übersetzung. Berlin: VEB Deutscher Verlag der Wissenschaften
  • Einstein, Albert, 1979: The Human Side : New Glimpses from his Archives, hrsg. H. Dukas, B. Hoffmann. Princeton: Princeton U.P.
  • Einstein, Albert, 1980: Autoportrait. Paris: InterEditions
  • Einstein, Albert, 1989-1993, Œuvres choisies, hrsg. Françoise Balibar, Paris, Seuil, 6 Bd.
  • Einstein, Albert, 2005: Aus meinen späten Jahren. Neu Isenburg: Melzer Verlag. (Originalausgabe Out of my later Years 1950)
  • Einstein, Albert, Besso, Michele, 1972, Correspondance 1903-1955. Paris: Hermann
  • Einstein, Albert, Born, Max, Born, Hedwig, 1969: Briefwechsel 1916-1955: kommentiert von Max Born. München: Nymphenburger Verlagshandlung.
  • Herneck, Friedrich, 1986: Einstein und sein Weltbild: Aufsätze und Vorträge von Friedrich Herneck. Berlin: Der Morgen
  • Jammer, Max, 1995: Einstein und die Religion, Konstanz: Univ.-Verl. Konstanz
  • Schilpp, Paul A. (Hrsg.), 1949, Albert Einstein: philosopher-scientist. Evanston (IL): Library of Living Philosophers 

 

 

III. MUNDO DAS PROVAS: UMA REFLEXÃO SOBRE O USO DE MÉTRICAS

Professor Doutor Emérito, Antonio Cesar Celente

Encontramos na obra CAMINHOS EM ESPIRITUALIDADE & EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE, especificamente o capítulo 3: “O Mundo das Provas: uma reflexão sobre o uso das Métricas”, escrito pela Professora Mirela Jeffman Santos 1, encontramos uma profunda reflexão sobre os sistemas de avaliação de conhecimento.

Hoje vivemos em um mundo que prioriza provas. A sociedade valoriza as coisas que podem ser mensuradas e provadas. Os conteúdos acadêmicos são formados por teorias que já foram comprovadas, que já passaram por algum tipo de experiência e que hoje são aceitos como “verdadeiros”. E como essas verdades são provadas? A resposta para isso está na necessidade de mensurar os fatos. Aquilo que se mede não se prova. Simples assim.

Esse capítulo tem por objetivo provocar uma reflexão sobre o comportamento do ser humano de medir tudo o que faz parte da sua vida, na tentativa de provar o desempenho obtido com determinados acontecimentos. A presença dessa atitude é tão arraigada que se estende às esferas acadêmicas, profissionais, educacionais e até mesmo às particulares. Essa tentativa desesperada para transformar em números tudo aquilo que faz parte do cotidiano demonstra o quanto a sociedade tem se apegado a aspectos reducionistas da realidade e desprezado um contexto mais abrangente e complexo que a cerca e faz parte da formação tal como as questões relacionadas à temática desse livro: a espiritualidade.

                Nesse contexto faz sentido discutir as questões da espiritualidade, que busca a compreensão mais aprofundada do ser e a análise da realidade baseada em aspectos subjetivos, como os sentimentos, as emoções, os significados e os diferentes pontos de vista sobre o mesmo fenômeno. Nesse sentido, o capítulo analisa as limitações provocadas pelo uso das métricas e discute sobre o quanto o mundo das provas negligencia aspectos importantes da vida do ser humano.       

                                                         1 Doutora em Administração pelo Programa de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio                                                          Grande do Sul, Mestre em Administração e Negócios e Bacharel em Administração de Empresas pela                                                              mesma instituição, Professora adjunta da Faculdade de Tecnologia Pastor Dohms e da FACCENTRO                                                                  Escola de Negócios. Possui artigos publicados em revistas e congressos nacionais nas áreas de                                                                        Marketing e Educação.    

Cada ser humano é um milagre, um espécime único, um ser inédito e a sociedade e principalmente os cientistas sociais e os educadores continuam insistindo m padronizar o conhecimento, buscando fórmulas, indicadores, ferramentas de avaliação e gabaritos. Aplica-se o gabarito e separa-se os que atenderam as expectativas prévias e os que não entenderam a mensagem.

É preciso respeitar as individualidades, no livro “Renovando Atitudes” escrito por Francisco do Espírito Santo Neto2, fala do enorme manancial dos seres humanos para o educador cultivar os valores éticos e morais para os estudantes redescobrirem as suas verdadeiras potencialidades. As armadilhas do ego, as presunções da ilusão, as dependências e inseguranças, as falsas vocações ou as reais tendências podem ser identificadas com clareza se examinarmos com atenção os limites de cada um.

O educador deve ter plena consciência da imensa diversidade dos níveis de amadurecimento dos seus estudantes, cada um está num determinado estágio de compreensão e conhecimento, fazendo tudo o que lhe é possível fazer no momento, ou seja, conduzindo-se agora com o melhor de si mesmo.

Tomemos a Natureza como exemplo: entendemos que passaríamos por incoerentes se censurássemos um botão de rosa ainda fechado por não estar já totalmente desenvolvido ou aberto; ou se recriminássemos uma roseira por não ter dado a mesma quantidade de botões do que a roseira plantada a seu lado e cultivada no mesmo canteiro. Na realidade, afirmar ao aluno qual o rendimento que ele deveria ter é desrespeitar sua natureza íntima, ou seja, seu próprio grau de crescimento educacional.

Cada um de nós pilota uma grande astronave, constituída por aproximadamente 10 trilhões (mais de 1013) de bilhões de tripulantes, nossas células. É muita responsabilidade comandar um equipamento tão complexo, tão maravilhoso. Em contrapartida nossa tripulação é acompanhada por 100 trilhões de bactérias vivendo conosco. Sem elas não viveríamos, logo, nós somos só 10% humanos e 90% bactérias em simbiose. Agora de onde vem nosso ego, que nos faz pensar que somos melhores uns dos outros, como se a questão de estarmos um degrau acima em termos de conhecimento fizesse o educador ser o dono da verdade.

Já na obra “Einstein o Enigma do Universo”, escrito por Humberto Rohden, o Professor Einstein afirma que nem mesmo o tempo, nem a distância são valores absolutos, dependem do movimento relativo dos observadores. Nem mesmo o peso é verdade absoluta pois não é o mesmo em todos os pontos da superfície terrestre e isto se deve ao fato de a Terra não ser perfeitamente redonda.

Então por que insistimos em avaliar, medir e pesar nossos alunos, baseados em gabaritos, réguas, esquadros e balanças falíveis?

O futuro da humanidade depende do que estamos semeando hoje, precisamos urgentemente passar a formar livres pensadores, pessoas mais questionadoras, mais buscadoras do conhecimento e não simples repetidores de conteúdo.

 

Referências Bibliográficas:

  • CAMINHOS EM ESPIRITUALIDADE & EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE / ORGANISADORES LEDA LISIA FRANCIOSI PORTAL, EVERTON ZAMBON – PORTO ALEGRE: REDES EDITORA, 2014.
  • THE WORLD AS I SEE IT (O MUNDO COMO EU VEJO) / ALBERT EISTEIN
  • AUS MEINEN SPAETEN JAHREN (DOS MEUS ÚLTIMOS ANOS) / ALBERT EISTEIN